quarta-feira, 8 de abril de 2009

BBB´s de nós mesmos


Estava vendo ontem, que faz mais de um mês que não posto nada. Nem um texto, nem uma foto. Resolvi então escrever sobre um tema que, penso eu, conheço: BBB.

Certamente irei ouvir coisas do tipo: "não acredito, o cara vai escrever sobre Big Brother?". Pode-se dizer que sim, mas em um sentido mais amplo, tentando achar explicações plausíveis para o fascínio do povo em assistir a um programa de televisão, onde pessoas ficam dentro de uma casa super confortável, com todas as regalias possíveis, porém sem uma coisa essencial à todos nós: liberdade.

Vamos ver de outra forma: o prêmio é de um 1 milhão de reais! Vale tudo??? É fácil ganhar essa bolada? Não acredito. Fora a falta da liberdade, existe outro ingrediente importantíssimo que faz desse circo (como muitos chamam) um campeão de audência, a convivência entre pessoas diferentes.

Cada um carrega uma experiência única de vida, sofrida ou nem tanto, mimada ou maltratada, que determina a reação quando estimulados por uma determinada ação. Complexo né? Parecendo papo de doido, ou ainda, de psicólogo. A grande sacada do BBB é justamente explorar esses sentimentos, guardados dentro de cada um, vindos à tona em rede nacional.

Coloque pessoas, "enjauladas", disputando um prêmio e aí sim você verá a real essência humana. Ou será animal?

Não estou aqui para falar de coisas tão complexas, apenas para entender esse fascínio que temos pela vida dos outros.

SIM, nós TEMOS! Quem nunca desejou saber o que o vizinho(a) faz quando está sozinho(a)?

Ou ainda, o que aquele(a) famoso(a) faz quando não está diante das câmeras.

A curiosidade é uma característica aos seres vivos e, portanto, a alavanca que move as descobertas.

Uma música do Capital Inicial diz : "o que você faz quando, ninguém te vê fazendo, o que você iria fazer se ninguém pudesse te ver?"

Em que pensamos?

Quem nunca parou e ficou observando pessoas em um show, um evento, ou então simplesmente no dia a dia? Observamos e analisamos o comportamento, para então, de acordo com a nossa verdade, julgarmos.

Somos curiosos sim, mesmo sem admitir tal fato. Feliz daquele que usa a curiosidade do próximo a seu favor, com percepção e inteligência.


Vou parando aqui, mas depois eu volto com mais BBB.